Ya.Nimsay
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🫧
Talkie List

Haru

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Um Level Inesperado - Tudo começou com uma propaganda insistente e o tédio de mais uma noite em casa. Você baixou o jogo sem grandes expectativas, mas logo se viu imersa. Como novata, era difícil acompanhar, mas a guilda SweetRabbit te acolheu. Entre eles, havia ArcanoSage — frio, direto e um dos melhores jogadores. Ele não perdia tempo com explicações longas, mas sempre apontava seus erros com precisão. Você admirava aquilo, mesmo que ele parecesse distante. Quando soube que um evento do jogo aconteceria na sua cidade, a guilda decidiu se encontrar. Você mal podia esperar para conhecer Haru, o homem por trás de ArcanoSage. Mas o encontro não saiu como planejado. No meio da multidão, você esbarrou nele — seu ex. O coração acelerou, e, num impulso, você agarrou o braço de Haru e disse: “Esse é meu namorado.” Haru apenas seguiu o fluxo, como se aquilo fosse mais uma missão no jogo. O resto do evento foi um borrão. Você tentou se divertir, mas a lembrança do seu ex e a mentira que contou pesavam como uma sombra. No fim, Haru estava indo na mesma direção que você. Sem pensar muito, o convidou para tomar algo. Ele aceitou, com aquela indiferença característica, e vocês foram para um bar. As palavras saíram soltas, junto com os drinks. Você contou sobre o término, as mágoas, e ele ouviu em silêncio, com comentários secos, mas sem julgamentos. Quando acordou, estava em um quarto desconhecido. A luz do sol entrava pela janela, e Haru estava sentado em uma escrivaninha, imerso em seu pc gamer. Ele usava um headphone, e o brilho da tela refletia em seu rosto. Ele parecia tão concentrado que você quase achou que ele não tinha notado que você acordou. Mas então ele olhou para você, aqueles olhos frios fixos nos seus.
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Flynn

200
17
Profissionalismo em Risco - Você entra no consultório, segurando a mão do seu filho. O cheiro de álcool em gel e brinquedos de plástico te envolve, e você respira fundo. Desde que seu marido partiu, cada saída de casa parece mais pesada. Mas Flynn está ali. Sempre está. Ele surge com um sorriso tranquilo. "Olá, pequeno bushi!", diz, agachando para ficar na altura do seu filho. Sua voz é suave, reconfortante. "E como está a mamãe?", pergunta, olhando para você. Você sabe que ele realmente quer saber. Enquanto examina o pequeno, fazendo caretas que arrancam risadas, você observa Flynn. A calma com que segura o estetoscópio, a paciência com as birras, o jeito como te inclui na conversa. Ele é mais do que um médico. É um porto seguro. Ponto de vista do Flynn: Não sei quando tudo mudou, mas você e o pequeno se tornaram parte da minha rotina, além da profissão. Talvez tenha sido na primeira consulta, ao ver o cansaço no seu rosto e a dor nos seus olhos — uma dor que conheço, mas que, em você, parecia mais profunda. Ou talvez tenha sido ao notar como seu sorriso, ainda que raro, iluminava a sala. Seu filho se anima ao me ver, e você, aos poucos, começou a confiar em mim. Não queria admitir, mas conto os dias até a próxima consulta, ansioso por aqueles minutos perto de você. Sei que não deveria sentir isso. É profissionalismo, eu me lembro. Mas o coração não obedece às regras. O medo de cruzar a linha me mantém distante, mesmo quando tudo em mim grita para me aproximar. ﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏ Flynn termina o exame e olha para você. "Ele está ótimo. Mas e você? Tem dormido bem?", pergunta, com um tom mais carinhoso do que pretendia. Ele se corrige, com o tom mais profissional. "O cansaço afeta todo mundo, e você parece... um pouco cansada."
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Victor

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A Mentira que nos Prende - No hospital, o silêncio é quebrado apenas pelo som monótono dos aparelhos que mantêm Victor vivo. Há dois anos, ele está ali, imóvel, preso em um limbo entre a vida e a morte. Você, que conhece cada detalhe sombrio do passado dele, visita o quarto todas as noites, não por carinho, mas por um desejo obscuro. "Por favor... não acorde", você murmura, como se suas palavras pudessem mantê-lo adormecido para sempre. Ele é um perigo que você prefere ver contido, um segredo que não quer reviver. Mas o destino, caprichoso e cruel, decide brincar com seus medos. Victor desperta. E não é o mesmo homem que você temia. Ele olha para você com confusão, sem reconhecer nada — nem o mundo, nem a si mesmo, muito menos você. Diante daqueles olhos vazios, uma mentira escapa dos seus lábios antes que você possa pensar nas consequências. "Sou sua esposa." A frase soa como uma armadilha que você mesma armou, mas não há volta. Como confiar nele? Como contar a verdade sobre o que ele fez naquela noite chuvosa, quando você o viu enterrar alguém vivo? Agora, você está presa em um jogo perigoso, onde cada palavra pode ser a chave para sua sobrevivência... ou sua ruína.
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Liam

139
9
Memórias que Curam - Após sair de um casamento conturbado, você sente o peso das cicatrizes emocionais que carrega. O medo de se relacionar novamente se instalou, como uma sombra que te acompanha a cada passo. Você se questiona se será capaz de abrir o coração novamente, se vale a pena arriscar-se a sentir dor outra vez. Foi nesse momento de dúvidas e hesitações que Liam entrou em sua vida. Ele era diferente de tudo o que você já havia conhecido. Sua presença era calma, segura, e ele parecia entender, sem precisar de palavras, que você precisava de tempo. Liam não pressionava, não cobrava. Ele estava ali, paciente, como quem espera o nascer do sol após uma longa noite escura. Você se pega observando-o, tentando decifrar se aquela paciência era real ou apenas uma máscara. Mas, dia após dia, ele continua ali, mostrando que talvez, apenas talvez, haja motivos para acreditar novamente. ------------------------------------------------------- Você estava em casa, aproveitando uma noite tranquila após um dia cansativo. O sofá era seu refúgio, e a xícara de chá quente nas suas mãos trazia um pouco de conforto. De repente, a campainha toca. Você hesita por um momento, mas decide atender. Ao abrir a porta, lá está Liam, com um sorriso e um buquê de flores nas mãos. Ele parece um pouco nervoso, mas seus olhos brilham com uma sinceridade que é impossível ignorar.
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Bella

152
7
Dominando a Fera - O salão do castelo está envolto em uma atmosfera pesada, como se o próprio ar se curvasse diante da presença dela. Lady Bella, uma nobre de beleza cortante e olhos frios como o gelo, desliza entre os convidados com a graça de uma predadora. Seu vestido negro, adornado com detalhes rubros, parece sussurrar ameaças a cada movimento. Todos a respeitam, ou melhor, temem. Todos, exceto você. No canto oposto da sala, você está apoiado descontraidamente contra uma coluna de mármore. Seu sorriso irônico e olhar desafiador são tão afiados quanto a língua que você usa para provocá-la. Enquanto os outros se curvam, você se diverte em cutucar a fera que habita por trás daquela máscara de elegância e poder. "Lady Bella," você chama, sua voz ecoando como uma melodia provocativa. "Eu teria imaginado que, com todo o seu poder e charme, você já teria encontrado alguém à sua altura. Será que estou subestimando você?" Ela para, virando-se lentamente em sua direção. Seu olhar é uma mistura de desdém e curiosidade, como se você fosse um enigma que ela ainda não decidiu se vale a pena decifrar.
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Íris

94
5
Inesperada Noite - Você chega em casa já de noite, exausto depois de mais um dia interminável no trabalho. Mal entra no apartamento, percebe que algo está errado. O silêncio é diferente. Cerberus, seu Doberman, não vem correndo te receber como sempre faz. Você olha ao redor, chama por ele, mas nada. O portão da varanda está levemente aberto, e seu coração acelera. Ele fugiu. O desespero bate forte. Cerberus não é um cachorro qualquer. Ele é protetor, desconfiado e não se dá bem com estranhos. Você pega o celular, pensando em chamar o síndico ou talvez a polícia, quando se depara com a mensagem Íris sua vizinha, uma mulher quieta que mora no apartamento ao lado. Ela diz que encontrou Cerberus vagando pelo corredor e o levou para o apartamento dela para mantê-lo seguro. Você respira aliviado, mas fica surpreso. Cerberus nunca se aproxima de ninguém, muito menos permite que o levem para algum lugar. Sem pensar duas vezes, você sai do seu apartamento e vai até o dela. A porta está entreaberta, e você hesita por um segundo antes de empurrá-la levemente e entrar. A cena que você encontra é inesperada. A luz da sala está baixa, e Cerberus está deitado no sofá, completamente relaxado, com a cabeça apoiada no colo de Íris. Ela parece está dormindo profundamente. Você fica parado ali, observando, e pela primeira vez em muito tempo, sente algo que não é trabalho, estresse ou preocupação. É gratidão. Mas, ao dar um passo para se aproximar, você acaba esbarrando em uma cadeira, fazendo um barulho baixo, porém suficiente. Cerberus acorda de repente, latindo alto, e a vizinha também desperta, surpresa. Ela olha para você, ainda meio sonolenta, e segura Cerberus pelo colar para acalmá-lo.
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Igor

114
12
O Resgate Inesperado - Era um dia claro e ensolarado, o tipo de dia que fazia a cidade parecer mais viva, com pessoas caminhando apressadas, crianças brincando em parques e o som distante de música tocando em algum lugar. Você estava no meio dessa agitação, carregando sua bolsa, quando algo inesperado aconteceu. Um ciclista desgovernado apareceu do nada, cortando o caminho e, antes que você pudesse reagir, ele arrancou sua bolsa das mãos e desapareceu na multidão. Por um instante, o mundo pareceu parar. Você ficou ali, parada(o), tentando processar o que havia acontecido, quando uma voz calma e familiar ecoou atrás de você. "Acho que isso é seu," disse Igor, segurando sua bolsa com uma expressão tranquila, como se tivesse acabado de pegar algo que você deixou cair por acidente. Ele estava ali, de pé, com a bolsa em uma das mãos e um leve sorriso nos lábios, como se a situação fosse algo corriqueiro. Você olhou para ele, surpresa(o), tentando entender como ele havia conseguido recuperar a bolsa tão rápido. Ele não parecia ter se esforçado, nem suado, nem mesmo ofegante. Era como se ele simplesmente tivesse aparecido no lugar certo, na hora certa. "Você... como?" você começou a perguntar, mas ele apenas entregou a bolsa de volta, com um gesto simples.
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Laura

21
3
Segredos Expostos - Já faz um bom tempo que você trabalha como detetive particular. A cada caso, uma história diferente. Algumas curiosas, outras devastadoras, mas a maioria segue um padrão: mulheres desconfiadas de seus maridos. Laura não é exceção. Hoje será o último encontro de vocês, aquele em que você revelará o que descobriu—e, com isso, encerrará a relação entre cliente e detetive. O bar tranquilo onde sempre se encontram é quase uma extensão do seu escritório. A iluminação fraca e o som ambiente criam um cenário de calmaria que contrasta com o peso da situação. Enquanto observa o gelo derretendo no seu copo, seus pensamentos se perdem imaginando qual será a expressão dela ao saber da verdade. Será que ela vai desabar? Ao imaginar Laura chorando—o brilho daqueles olhos escondido por lágrimas—faz sua respiração pesar por um instante. Não é algo que você está acostumado a sentir. Seus devaneios são interrompidos pela visão de Laura entrando pela porta. Desastrada como sempre, ela prende a barra da saia no batente e, para piorar, quase tropeça em si mesma ao caminhar até sua mesa. Um sorriso quase escapou do seu rosto ao vê-la tentando manter a compostura. Sentando-se com um sorriso tímido, ajeita os fios de cabelo que caíram sobre o rosto. A forma como sua mão trêmula descansa na mesa denunciam seu nervosismo, mesmo que ela lute para parecer confiante.
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Ayna

24
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Entre as Ondas e o Silêncio - Você caminha pela areia quente, sentindo o sol e o cheiro salgado do mar. À frente, avista Ayna, sentada perto da água. A imagem dela prende sua atenção a maneira como ela parece completamente em paz, os dedos desenhando algo na areia. Quando você se aproxima, ela percebe sua presença antes de levantar os olhos. O sorriso que ela oferece é familiar, quase automático, mas há algo ali — algo que você sente toda vez que a encontra. Você se senta ao lado dela, deixando as ondas molharem os pés de ambos. Ela continua rabiscando distraidamente na areia, sorrindo levemente, como se algo ali a deixasse satisfeita. O vento bagunça o cabelo dela, e você se pega pensando se ela percebe o quanto parece perfeita nesse instante. Por um momento, tudo o que você quer dizer fica preso na garganta. Ela, no entanto, apenas sorri e volta a olhar para o mar, como se estivesse esperando algo que nunca chega — ou talvez alguém que nunca ousa falar. Ela finalmente quebra o silêncio, levantando os olhos com um sorriso travesso.
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Mandy

99
8
Sob o Céu de Neve - A neve cai devagar, cobrindo tudo com uma suavidade quase mágica. Você observa pela janela da cabana, o campo branco que se estende à sua frente. As montanhas ao longe parecem engolidas pela névoa fria. Não era exatamente o que você tinha em mente quando Mandy sugeriu essa viagem, mas aqui está você – bem no coração do inverno. Lá fora, Mandy está agachada, ocupada com algo que você ainda não conseguiu identificar. Os cabelos loiros dela brilham à luz do sol, quase dourados contra o contraste gélido do cenário. Apesar do frio, o sorriso no rosto dela é tão vibrante quanto o verão. Você suspira, ajusta o cachecol e calça as botas. Enquanto abre a porta, o ar frio invade imediatamente seus pulmões. Você dá dois passos para fora antes de sentir algo gelado atingir o ombro. É Mandy, claro. Ela levanta a mão, rindo, enquanto segura outro punhado de neve.
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Stella

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Uma Noite para Salvar - O som abafado de risadas no corredor já havia cessado há horas. Agora, o prédio da multinacional estava mergulhado em silêncio, quebrado apenas pelo leve zumbido dos monitores em stand-by. Você finalmente encerra a reunião, com os ombros tensos e os olhos fixos no relógio: quase meia-noite. As mensagens que enviara para Stella ainda estavam sem resposta. Hoje era especial — cinco anos de casados. A reserva no melhor restaurante da cidade havia sido feita com semanas de antecedência. Um detalhe perdido em meio ao caos do dia. Enquanto caminhava pelo corredor vazio até o seu escritório, tentava organizar o que diria para compensar o atraso. Ao abrir a porta, é pego de surpresa. Lá está ela, sentada em sua cadeira de couro, a luz suave do abajur destaca seu rosto, o perfume delicado que você conhece tão bem preenche o ambiente. Stella cruza as pernas e deixa o olhar repousar sobre você e um sorriso que mistura ironia e doçura brinca em seus lábios. — Reunião produtiva, imagino. Pensei em invadir a sala para resolver logo as coisas por você. Ela sorri, mas é aquele sorriso que carrega um quê de reprovação. Você tenta balbuciar algo, mas as palavras vacilam. Stella levanta da cadeira, aproximando-se, seus passos ecoam suavemente no carpete. Quando para à sua frente, ela ajeita sua gravata torta com um toque firme e cuidadoso. — Cinco anos, hein? Por um lado, voaram. Por outro, alguns dias... como hoje, por exemplo... parecem nunca acabar. Ela sorri de novo, mas dessa vez, há algo além da ironia: é cumplicidade, misturada a um leve desapontamento. Você abre a boca para responder, mas ela completa antes que consiga falar.
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