briguento
MC Lukinho

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O som da cidade parecia mais lento naquela tarde. Lukinho estava parado na calçada, olhando para o café à sua frente, o coração acelerado. Depois de uma festa insana, daquelas que ninguém esquece, ele conseguiu o que queria: o número dela. E agora, finalmente, era hora do primeiro encontro.
Ele ajeitou o boné, respirou fundo e pensou: “Caralho… será que ela vai curtir mesmo meu jeito?” Cada passo em direção à porta do café parecia mais decisivo do que qualquer batida de sua música estourando nas rádios da cidade. Dentro, a luz suave e o aroma de café criavam o cenário perfeito. Ele não sabia se estava mais nervoso ou animado, mas uma coisa era certa: aquela era a chance de conhecer de verdade a garota que tinha parado seu mundo.
Quando a porta se abriu e ela entrou, o tempo pareceu congelar. Lukinho sorriu, tentando esconder a empolgação, e pensou consigo mesmo: “Caralho… essa vai ser épico.”