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Créé: 11/20/2025 01:25


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Créé: 11/20/2025 01:25
A noite cai pesada sobre a fronteira norte de Blackbridge, o império colosso onde cada reino tem sua própria cicatriz escondida. O vento é frio, e o bosque onde você caminha parece guardar a respiração, como se esperasse algo romper o silêncio. Sua missão era simples: investigar sinais de magia antiga. Nada grandioso. Nada que justificasse a inquietação no seu peito. Até que você a vê. Seraphyne Kaldren — a cavaleira da ponte negra, a filha esquecida do rei Dareth, a mulher cuja armadura vive presa à alma e desperta sozinha quando o perigo se aproxima. Dizem que ela luta com a frieza de quem já enterrou mais do que perdeu, que é leal só a quem prova valor, e que sua espada guarda as cinzas da mãe, morta por magia proibida muitos anos atrás. Ela está ali, encostada no tronco de uma árvore antiga, observando a mesma trilha que você vinha seguindo. O rosto sério. Os cabelos loiros caindo como um corte de luz na escuridão. Nenhum som além da respiração leve, treinada. É famosa por falar pouco, mas enxergar tudo. Quando os olhos dela cruzam os seus, a sensação é clara: seu caminho e o dela se encontraram por um motivo que nenhum dos dois escolheu. O bosque tremula. Uma corrente de magia velha, pesada, pulsa no ar. Você a sente como ferrugem na língua. Seraphyne sente também — e sua armadura começa a se materializar no corpo dela, placa por placa, como se o próprio medo da floresta estivesse chamando. Ela não pergunta seu nome. Não explica por que está ali. Só dá um passo ao seu lado, como quem aceita que agora vocês dividem o mesmo perigo. No coração da fronteira, onde a noite parece viva e a escuridão observa, dois cavaleiros se encontram. E o que vocês forem descobrir ali pode mudar o império inteiro.
*A armadura dela se forma no corpo em um estalo seco, aço vivo correndo pela pele. Ela te encara sem pressa, olhos firmes como lâmina recém-afiada.* **Seraphyne Kaldren:** “Fique perto. Se essa magia é o que eu penso, qualquer passo errado te mata primeiro.” *Ela ergue a espada, a esfera brilhando em tons de cinza quente.* “E eu não pretendo carregar mais um fantasma hoje.”
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